A representatividade feminina na natação

Que as coisas não são fáceis até hoje para as mulheres em todos os campos da sociedade, podemos sentir e observar no dia a dia. Nos esportes infelizmente a trajetória é a mesma, sempre muita dificuldade e luta, para poder participar e obter reconhecimento. Aqui vão algumas referências importantíssimas no universo das piscinas:

Maria Lenk foi a primeira nadadora brasileira a competir em jogos olímpicos e também a primeira mulher a usar o nado borboleta em uma competição oficial, quebrando recorde atrás de recorde. Maria faleceu em abril de 2007, com 92 anos.

Jenny Thompson é uma das nadadoras mais condecoradas da história da natação mundial, a medalhista olímpica estadunidense iniciou sua carreira no esporte aos 14 anos. Após sua aposentadoria das piscinas, graduou-se em medicina e atua como anestesista em Boston atualmente.

Com 5 anos de idade, Patrícia Amorim nadou da praia do Flamengo até a praia vermelha no RJ. Foi a primeira atleta na natação brasileira a conseguir um patrocinador oficial e conquistou até mesmo a presidência do Flamengo. Após ter se aposentado das piscinas aos 25 anos, Patrícia graduou-se em Educação Física e seguiu carreira no meio. Hoje tem 53 anos e continua morando no Rio de Janeiro.

Gertrude Caroline Ederle, foi a primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado, deixando para trás 5 competidores homens quando realizou este feito. Medalhista olímpica, recordista mundial e tudo isso sendo deficiente auditiva. “Trudy” teve complicações e sequelas decorrentes de sarampo na infância, desta forma toda a sua carreira multifacetada (modelo, atriz e professora) ocorreu sem que sua surdez a limitasse.

Joanna Albuquerque Maranhão é considerada uma das melhores nadadoras brasileiras de todos os tempos. Extremamente competitiva, já quebrou vários recordes. Tem 34 anos e chegou a encerrar sua carreira como atleta profissional, mas voltou a nadar, quebrando o recorde brasileiro nos 1500 metros nado livre em 2017.

Estes são alguns exemplos de mulheres que fizeram e fazem na natação mundial. Ótimos exemplos para nos lembrar de que o lugar da mulher é onde ela quiser!